Há poucos dias comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Será que aqui em Sergipe a mulher tem motivos para comemorar? Se procurar se inteirar dos números de agressões sofridas pelas mulheres sergipanas , veremos que não há o que se comemorar. Nos últimos meses o número de mulheres assassinadas por seus próprios companheiros aumentou assustadoramente. Que a lei Maria da Penha foi providencial , isso não resta dúvida. Mas esses crimes precisam ter um basta.
Geralmente as vítimas fatais já denunciaram as agressões de seus algozes. Outras temem denunciar pois geralmente as agressões são seguidas de ameaças. É preciso coragem para enfrentar a situação.
Pelo visto, o sergipano é estupidamente machista , sem querer generalizar , é claro. Por isso faz com que a mulher sofra as conseqüências de uma convivência muitas vezes doentia , as vezes dormindo com o inimigo. Só para ilustrar citamos o caso de Monique Carvalho Oliveira, 24 anos , assassinada no último domingo , dia 13, no Conjunto Albano Franco em Nossa Senhora do Socorro. Ela foi morta pelo seu companheiro conhecido como Romarinho. Segundo a polícia esse Romarinho já é procurado por outros homicídios e tráfico de drogas. Ela vem engrossar as estatísticas alarmantes de crimes perpetrados contra a mulher.
De algum tempo pra cá aumentou assustadoramente os crimes passionais em Sergipe , eles ocupam lugar de destaque nas páginas policiais dos principais jornais . Uma situação muito triste para as famílias, pois essas mulheres geralmente são as mantenedoras dos lares e deixam filhos pequenos, é uma situação muito lamentável.
Segundo Monize, irmã de Monique, ela era frequentemente agredida pelo companheiro e não denunciava temendo o pior, e o pior infelizmente aconteceu na amanhã de ontem. Agora cabe ao delegado André Golveia do DHPP capturar o criminoso e dar a sociedade sergipana a certeza que esses crimes não ficarão impunes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário