segunda-feira, 11 de abril de 2011

Advogado afirma que tem em mãos dossiê que comfirma envolvimento de autoridades na morte de Floro

Após furar dois cercos policiais Floro aparece em matagal com um tiro na fronte

O secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy de Menezes, juntamente com a alta cúpula da Polícia Civil e Polícia Militar de Sergipe, e da Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), detalharam na tarde desta segunda-feira (11) a investigação que culminou com a localização do agiota foragido Floro Calheiros Barbosa, e a operação que acabou com sua morte, do seus sobrinhos Lucas Calheiros e Rafael Borges. Também foi informado o estado de saúde do filho de Floro, Rafael Calheiros, que foi baleado com um tiro de fuzil nas costas durante a ação policial e, após ser medicado na cidade de Gurupi (TO), foi transferido para o Hospital da Polícia Militar de Sergipe (HPM), em Aracaju, onde se encontra em estado estável.

Durante a coletiva, o secretário João Eloy ressaltou a importância da sintonia do trabalho das forças policiais estaduais com as federais. "Vale ressaltar que os trabalhos surgiram de um Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e Polícia Civil de Sergipe com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e das polícias militares dos estados do Tocantins e da Bahia. O trabalho foi muito bem feito e a idéia era prender os foragidos, que infelizmente não atenderam à ordem de prisão, tentando escapar por duas vezes do cerco da polícia", explicou João Eloy.

De acordo com o delegado da Polícia Federal Marcos Custódio, a rapidez no repasse de informações entre os serviços de inteligência foi fundamental para que as equipes de campo localizassem a casa onde o Floro estava abrigado. "A sintonia fez com que indentificássemos, também, a rota de fuga dos procurados", salientou Custódio, que explicou ainda o motivo da transferência imediata do filho de Floro Calheiros, Fábio, do estado do Tocantins para Aracaju. "Por questão de segurança dos policiais e do próprio Fábio, que estava em uma unidade hospitalar acanhada, foi feito a sua transferência com todo aparato hospitalar, onde foi utilizada uma aeronave equipada com UTI aérea com um corpo médico". Do aeroporto seguiu para o hospital sob forte esquema de segurança.

João Eloy, fez questão de afirmar que nenhum policial sergipano participou da operação que culminou com a morte do fugitivo. Já o governador Marcelo Déda afirmou que a polícia fez o seu papel. O desembargador Luis Mendonça vítima de um atentado atribuído a Floro, não comentou sobre o fato. Já o advogado do agiota , Evaldo Campos afirmou que há vinte dias tomou conhecimento de um plano para eliminar seu cliente. Ele afirma que está de posse de um dossiê, onde há uma lista de pessoas polícia de da justiça envolvidas na morte do agiota.

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