quinta-feira, 19 de maio de 2011

PF conclue inquerito da Arremate


Na tarde desta quarta-feira (18) os delegados federais que coordenam a Operação Arremate concluíram a investigação sobre fraudes em leilões ocorridas na Justiça Federal e Tribunal do Trabalho em Aracaju.

Com o fim da Operação, permanecem quatorze presos preventivamente, sendo onze detidos no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (COPECAN) e três presos no Complexo de Operações Policias Especiais (COPE) à disposição da 3ª Vara Federal.

Segundo o delegado federal que presidiu o inquérito policial, a farta documentação apreendida nas residências dos presos, com o cumprimento dos mandados de busca e apreensão no dia da operação, foram importantes para a comprovação dos crimes investigados. Também revelou o delegado que há indícios de novos crimes constatados durante a investigação e portanto novos inquéritos policiais serão instaurados e novas empresários e leiloeiros serão intimados nos próximos dias.

O Inquérito Policial foi entregue nesta tarde no Ministério Público Federal, que tem cinco dias de prazo para oferecer denúncia na Justiça Federal, iniciando assim o processo criminal, que será julgado pelo Juiz Edmilson Pimenta.

A Operação

A Operação Arremate foi deflagrada no dia 04 de maio com o objetivo de dar cumprimento a 11 mandados de prisão preventiva, 05 mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal em Sergipe.

Uma equipe de noventa policiais federais desarticulou uma organização criminosa especializada em fraudar leilões judiciais e extrajudiciais, praticarem corrupção de leiloeiros, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

As investigações policiais duraram quase dezoito meses e verificaram que nesse período a organização criminosa fraudou leilões da Justiça Federal, da Justiça do Trabalho, da Justiça do Estado de Sergipe, do Banco do Estado de Sergipe, do Departamento Estadual de Trânsito de Sergipe, da Secretaria de Estado da Administração, da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe, dos Municípios de Pirambu/SE, Estância/SE e Lagarto/SE, entre outras instituições.

As fraudes praticadas pela organização criminosa, somente nos leilões da Justiça Federal e Tribunal Regional do Trabalho, envolveram lotes que chegam a montante superiores a trinta e cinco milhões de reais. Nos demais órgão públicos a fraude também foi de valores consideráveis.



Com informações da Assessoria

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